O Conselho da Nova Direita diz que Clara Brugada está “construindo uma cidade de fumantes de maconha”.


CIDADE DO MÉXICO (apro).- O Conselho da Nova Direita reagiu à instalação de três pontos de tolerância à cannabis na capital mexicana: “A chefe de governo (Clara Brugada) está construindo uma cidade de usuários de maconha, vagabundos e traficantes de drogas.”
A organização religiosa conservadora atacou o líder local do Morena após a decisão do governo da Cidade do México de estabelecer três locais onde o consumo de cannabis é permitido sob a proteção de membros do Ministério da Segurança Cidadã (SSC):
“O governo de Brugada usa nossos impostos para promover o vício em drogas, o tráfico de drogas e a vadiagem (...) Nós nos opomos não apenas à realocação de três “centros 4:20” (pontos de cannabis) — e os nove no total — mas também ao uso de nossos impostos pelo governo para criar espaços de perdição, declínio moral e doença.”
"Eles querem cair nas graças dos narcotraficantes?", questionou a Câmara Municipal em nota, criticando também a prefeitura por buscar um acordo com grupos de consumidores em vez de com os moradores das áreas onde os pontos de tolerância foram instalados: no Monumento a Simón Bolívar, na Plaza de la Concepción, e na Plaza de la Lectura José Saramago.
"Exigimos uma mudança na Declaração Geral de Inconstitucionalidade, que elimine a proibição absoluta do uso recreativo ou para fins recreativos da cannabis e do tetrahidrocanabinol (THC)", acrescentou, argumentando que o estudo sobre as práticas e preferências pela regulamentação da cannabis no México mostra que mais de 60% da população mexicana discorda do consumo de maconha, seu uso recreativo e sua legalização.
O Conselho da Nova Direita declarou: "Não queremos que nossos impostos sejam usados para habilitar e 'supervisionar' espaços de tráfico de drogas, enquanto nossas comunidades carecem de espaços esportivos, educacionais e artísticos, há insegurança crescente e os espaços públicos estão sendo negligenciados."
proceso